Casa Máy > Aromaterapia > Inalação ou Olfação?
A gente inala ou a gente… olfata (olfata?!) um óleo essencial?
Bom, evidentemente, ambos.
A olfação depende da inalação, isto é, respirar pra dentro o OE de forma a sentir seu cheiro.
Mas quando a gente fala sobre olfação, a gente tá querendo dizer que nosso objetivo é obter respostas olfativas do OE – e não exatamente aquelas que dependem da absorção sanguínea de seus compostos.
Quando a gente fala em olfação, uma das questões que se impõe é nossa capacidade de sentir cheiros. Quando se fala de inalação, é a capacidade de aspirar gases e vapores com o nariz. Assim, todo mundo que respira, inala; mas nem todos que inalam, “olfatam”. Anósmicos, por exemplo, não “olfatam”, ie, não cheiram.
Uma das características mais importantes da aromaterapia – e que a diferencia da fitoterapia – é que não usamos apenas ativos fitoquímicos dos OEs em nossa terapêutica: nós usamos o cheiro deste conglomerado de substâncias. E a resposta olfativa, você sabe, não está relacionada à absorção sanguínea de compostos.
Por isso, quando se lê em manuais e livros algo como “olfação dos OEs”, “use o método da olfação”, queremos dizer: cheire. A olfação é propriamente a técnica da aromacologia e da psicoaromaterapia sutil. Não falamos em dose eficaz, não falamos em metabolismo. Falamos em uma resposta comportamental elicitada por um odorante.
Quando falamos “inale”, “faça a inalação do OE”, já pensamos tanto em cheirar (porque não tem como não cheirar) quanto em absorver ativos pelo tempo e pela dose suficiente pra observar mudanças mais duradouras.
E aí, já tinha parado pra pensar nestes termos? Este post conversa com o que publicamos antes de ontem, dos termos Fragrância Funcional, Aromacologia, Osmologia e Aromaterapia. Aí vale a pergunta: olfação é um método da aromacologia; poderia ser também da Aromaterapia? Se sim, qual seu argumento? Se não, por quê? (Já demos uma dica da resposta ali em cima…)
Beijos de cheiro, Mayra.