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Acomodação olfativa na aromatização de ambientes

Postado às 11:56 do dia 19/09/24
A imagem traz a foto de um aromatizador de ambiente que produz uma névoa fria de água, em funcionamento, e a frase: Acomodação olfativa na aromatização de ambientes. Completam a imagem o desenho de uma janela aberta com floreira, que é o logo da Casa Máy, fundada em 2009, e o site www.casamay.com.br.

Você já experimentou o fenômeno, mas talvez não conhecesse o nome.

Sabe quando, depois de um tempo usando o mesmo perfume, você passa a não sentir mais o cheiro e precisa usar cada vez mais quantidade pra senti-lo como da primeira vez? Isso é acomodação olfativa.
O olfato é um sentido químico e, evolutivamente, cumpriu (e cumpre) um papel de alertar sobre ameaças ambientais à vida. Acredita-se que, por isso, o olfato se desenvolveu como um sentido que “liga/desliga” conforme um cheiro é ou deixa de ser percebido como ameaça externa.

A acomodação olfativa possui pelo menos duas formas:
– deixamos de sentir o odor em si, temporariamente (como se fosse uma anosmia específica temporária);
– deixamos de sentir a intensidade do odor, embora ele continue a ser sentido (como se fosse uma hiposmia específica crônica).
Normalmente, nosso olfato se recupera da acomodação através de duas estratégias:
– deixando de se expor ao odor acomodado;
– cheirando odores bem diferentes do odor acomodado.

A acomodação olfativa pode se tornar um problema na aromaterapia quando a pessoa fica horas exposta ao mesmo OE através de aromatizadores de ambiente que nunca desligam, que nunca passam um dia sem serem ligados. Neste caso, é quase certo que haverá acomodação olfativa pro OE vaporizado no ar.

Beijo de cheiro, Mayra.

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