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Exemplos de produtos da destilação destrutiva

Postado às 10:48 do dia 26/01/24
A imagem traz o desenho de labaredas de fogo e a frase: A destilação destrutiva com curiosos exemplos. Completam a imagem o desenho da janela aberta com floreira, que é o logotipo da Casa Máy, e o site www.casamay.com.br

Destilação destrutiva é o nome que se dá à destilação sem uso de água. Normalmente feita com madeiras, dela se obtêm 2 produtos finais: o carvão vegetal e um óleo essencial após a condensação da “fumaça”.

Dois são os produtos mais conhecidos da destilação destrutiva: o óleo de cade, obtido do Juniperus oxycedrus, e o vinagre de madeira, obtido de madeiras diversas.

O cade tem uso milenar na medicina tradicional de toda a região mediterrânea, tendo sido produzido no passado na França e Espanha, bem como no Marrocos, país no qual ele sempre responde por intoxicações e óbitos nas regiões rurais até hoje.

Já o vinagre de madeira era produzido pra obtenção de ácido acético, chamado neste caso de ácido pirolígico ou pirolenhoso. Esta destilação destrutiva gera fenóis, álcoois, cetonas, ésteres, aldeídos e alguns ácidos, principalmente o acético, de onde vem o nome do produto como “vinagre”.

No começo do século XX, a principal fonte de ácido acético era este produto. Mas entenda que a destilação destrutiva não é o mesmo processo da combustão ou da incineração. Nela, a fumaça produzida pelo aquecimento do carvão é condensada, gerando 3 fases distintas, sendo uma delas o alcatrão, que foi usado no século VII para pavimentar ruas quando o método foi inventado pelos alquimistas árabes.

O vinagre de madeira tem propriedades antissépticas fortes, mas devido a seu pH baixo e composição, é um produto tóxico que requer processamento antes de ser usados. A formação do ácido acético se origina de grupos metóxi presentes na lignina da madeira e diversas espécies podem ser usadas no processo.

Dá pra dizer que este processo gera uma “fumaça líquida”, e que dá pra dizer que ela seria uma espécie de “óleo essencial de fumaça” – mas a gente não força a barra assim, né?

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Beijo de cheiro, Mayra

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