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O âmbar e a destilação destrutiva

Postado às 23:57 do dia 27/11/23
A imagem traz inúmeras fotos de pedras fossilizadas de âmbar e a frase por cima: o âmbar e a destilação destrutiva. Completam a imagem o desenho da janela aberta com floreira, que é o logotipo da Casa Máy, e o site www.casamay.com.br

O âmbar é uma resina extremamente rara, originada da resina de plantas, como pinheiros, que acaba se polimerizando e sofrendo ação de calor e pressão ao longo de muitos milhares de ano até adquirir um aspecto vítreo duro. Eventualmente, dentro do âmbar se encontram fósseis como plantas, fungos, insetos.

A resina de âmbar mais antiga já encontrada tem cerca de 320 milhões de ano, mas nela não havia nenhum fóssil. Boa parte dos fósseis encontrados em âmbar têm cerca de 125 milhões de anos e vêm sendo encontradas na costa norte do Mar Báltico, na República Dominicana, em Myanmar, bem como no Canadá, estas datando de cerca de 78 milhões de anos.

A resina é usada em joalheria e ela não tem cheiro. Mas quando submetida à destilação destrutiva (ou seja, a seco, sem água e em temperatura alta), o processo rende um aromático com notas de fumaça, alcatrão, resina, como couro tingido. Este aromático se mistura bem com ládano e outras substâncias na criação de notas que remetem ao couro.

O acorde âmbar, por exemplo, embora não contenha o âmbar em si, é construído usualmente com benjoim, copaíba destilada, cisto, bálsamo-do-peru, bálsamo-do-tolu. É doce, vanílico, quente, resinoso e coriáceo.

A destilação destrutiva também rende outros aromáticos, como o cade, produzindo notas que não existem na planta e que podem ser tóxicas. Por isso, os produtos assim obtidos costumam ser retificados pra que possam ser usados como odorantes na perfumaria.

Beijo de cheiro, Mayra.

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