Casa Máy > Aromaterapia > In silico, in vitru, in situ, ex vivo, in vivo…
Os objetivos da etapa pré-clínica de pesquisas com substâncias candidatas a fármacos é checar se 1) elas agem em alvos terapêuticos e, uma vez agindo e expressando a ação desejada, 2) como elas se comportam em termos de absorção, distribuição, metabolismo, excreção e toxidade antes de testá-las em humanos.
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Nesta fase, algumas metodologias são usadas e os tipos de testes recebem nomes latinos. São eles:
– In silico: silico de silicon, silício, pra se referir a computador. São modelagens computacionais que buscam prever o comportamento da molécula comparando-a com grandes bancos de dados de moléculas cujo comportamento já se conhece. Métodos in silico economizam dinheiro e geram hipóteses mais robustas:
– in vitru: vitro vem de vidro, é quando a molécula é testada em vidraria, como tubos de ensaio, ou quando se testa potencial antisséptico em placas de Petri, por exemplo;
– in situ: situ, de local, mais usada em testes genéticos, é quando se testa a substância no local em que ela pretende agir (biomacromoléculas), extraído do organismo;
– ex vivo: ex de fora, como quando um tecido é cortado do organismo e a substância é testada nele;
– in vivo: dentro do organismo vivo, é o teste em cobaias, quando a substância terá absorção sistêmica, agindo no organismo inteiro.
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Depois que um candidato a fármaco passa pelos testes pré-clínicos, ele vira um fármaco que será testado em humanos. Daí uma nova e longa etapa inicia.
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Conhecia todos estes termos? Estudos pré-clínicos são bem abundantes, mas poucas substâncias passam à fase clínica. Substâncias vegetais de uso tradicional podem ser isentas de algumas etapas de estudo, mas dificilmente do testes pra se checar sua farmacocinética, pois é aqui que os mecanismos de toxidade e posologia são determinados.
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A partir de agora, busque por estes termos nos artigos que ler sobre OE. Acostumar-se a eles ajuda a perceber o potencial do artigo ser extrapolado ou não pra humanos.
Beijo de cheiro, Mayra.