Casa Máy > Aromaterapia > Dois excessos em um aromaterapeuta
Há duas posturas em um aromaterapeuta que, em excesso, podem ser prejudiciais ao interagente: cautela e confiança.
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O excesso de cautela surge quando se estima em muito maior o risco de um OE do que na realidade é. Quais as consequências?:
– não se usar o OE mais indicado para o caso porque ele tem alguma restrição;
– usar uma dose aquém da eficaz.
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O excesso de confiança surge quando se menospreza o potencial intoxicante de um OE. Com isto, expõem-se o interagente ao risco. Como isto é feito?:
– menosprezando possíveis interações medicamentosas, sobretudo no uso interno;
– subestimando o potencial sensibilizante e/ou irritativo dos OEs, adotando-se dosagens altas e/ou uso frequente e prolongado com dosagens não condizentes com esta posologia;
– reputando-se efeitos adversos a coisas como “o organismo está se desintoxicando”, “foi uma catarse”, “abriu uma ferida emocional”, “o OE é que é de baixa qualidade”.
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Não é fácil atuar com aromaterapia quando muito nesta área está sendo escrito agora mesmo. Muito do que fazemos é experimental, muito vem ancorado apenas na tradição. Por isto, uma postura crítica, de bom senso, respeitando as restrições conhecidas, mas não inventando restrições onde não existe e sempre informando-se o que se sabe e o que não se sabe ao interagente é a postura mais adequada.
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Nos conte como você administra estes dois excessos na sua prática e se pende mais pra um dos lados!
Beijo de cheiro, Mayra.