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Dois excessos em um aromaterapeuta

Postado às 15:00 do dia 02/03/23
A imagem traz a frase "2 excesso a se evitar" apontando para duas setas separadas: uma delas até a palavra cautela, e outra até apalavra confiança. Completam a imagem o desenho de uma janela aberta com floreira, que é o logo da Casa Máy, e o site www.casamay.com.br.

Há duas posturas em um aromaterapeuta que, em excesso, podem ser prejudiciais ao interagente: cautela e confiança.

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O excesso de cautela surge quando se estima em muito maior o risco de um OE do que na realidade é. Quais as consequências?:

– não se usar o OE mais indicado para o caso porque ele tem alguma restrição;

– usar uma dose aquém da eficaz.

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O excesso de confiança surge quando se menospreza o potencial intoxicante de um OE. Com isto, expõem-se o interagente ao risco. Como isto é feito?:

– menosprezando possíveis interações medicamentosas, sobretudo no uso interno;

– subestimando o potencial sensibilizante e/ou irritativo dos OEs, adotando-se dosagens altas e/ou uso frequente e prolongado com dosagens não condizentes com esta posologia;

– reputando-se efeitos adversos a coisas como “o organismo está se desintoxicando”, “foi uma catarse”, “abriu uma ferida emocional”, “o OE é que é de baixa qualidade”.

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Não é fácil atuar com aromaterapia quando muito nesta área está sendo escrito agora mesmo. Muito do que fazemos é experimental, muito vem ancorado apenas na tradição. Por isto, uma postura crítica, de bom senso, respeitando as restrições conhecidas, mas não inventando restrições onde não existe e sempre informando-se o que se sabe e o que não se sabe ao interagente é a postura mais adequada.

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Nos conte como você administra estes dois excessos na sua prática e se pende mais pra um dos lados!

Beijo de cheiro, Mayra.

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