“Placebo não funciona; placeboterapia, sim.”

Não sabemos se você já ouviu esta afirmação, que busca explicar por que, em estudos com placebo, sempre há um percentual das pessoas que o recebem e melhoram.

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A afirmação sugere que, em qualquer intervenção clínica, sempre existe algo, que transcende a substância em si, com potencial terapêutico. Por isto o motivo de afirmar: “placebos não funcionam, mas a placeboterapia, sim.

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O que podemos aprender com esta frase?

Primeiro, que não é exclusivo de substância com atividade farmacológica trazer resultados positivos – virtualmente, todo cuidado tem potencial de trazer (cuidado é o sufixo “terapia” em placeboterapia).

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Segundo, que realmente placebos não funcionam e não adianta lutar contra esta evidência. Se algo funcionou, não foi pela ação da substância em si.

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Terceiro, que talvez haja um campo inexplorado dos resultados que o cuidado pode por si só trazer. Talvez valha a pena investir nisto.

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Você sabe que a aromaterapia é muito atacada em determinados segmentos científicos, tachada como pseudociência. Quando se deparar com esta crítica, em vez de se chatear, lembre: eventualmente, se chegarem à conclusão de que os óleos essenciais não funcionam, a aromaterapia, sim, funciona.

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Somos cuidadores. Lembre-se disto.

Beijo de cheiro, Mayra.