3 asneiras que você já ouviu sobre OEs nas redes sociais

Quantas asneiras sobre óleos essenciais você já ouviu?

Dá até pra ficar atordoado com a quantidade, né? Veja.

OEs puros não têm toxidade.

MENTIRA: Toxidade (e terapeuticidade) é dose-dependente e não tem a ver nem com grau de pureza, nem com o fato de a substância ser natural. A água que sai da torneira não é livre de impurezas, no entanto, é segura; medicamento não é natural, mas tomado corretamente é seguro. Raiz de acônito é natural, mas temos certeza de que ninguém gostaria de usá-la.

Só nossos OEs têm autorização da Anvisa pra ser ingeridos.

MENTIRA: Há pelo menos 3 marcas no Brasil que vendem OEs com registro de aroma alimentício. Aroma alimentício é produto pra consumo oral, mas a Anvisa não permite que seja consumido com propósito terapêutico, apenas com propósito flavorizante.

OEs não podem ser aquecidos.

EXAGERO PRA CHAMAR ATENÇÃO: A composição química dos OEs tende a se alterar quando submetida à fonte de calor (quanto de calor?), mas como irá se alterar e se a alteração será obrigatoriamente nociva, depende de N fatores. Calor + ar não significa deterioração imediata da composição de um OE, pois há outros fatores, como tempo de exposição ao calor + ar. Mesmo aromatizador de tomada não é um problema. Problema é resumir aquilo que é complexo e extrapolar situações extremas pro uso comum dos OEs apenas pra chamar atenção.

Poste aquelas asneiras das quais se lembra e vamos fazer posts sobre elas ou indicar os posts nos quais já as abordamos.

Beijo de cheiro, Mayra.