Casa Máy > Aromaterapia > Cítricos menos comuns na aromaterapia
Os óleos essenciais obtidos das cascas das frutas cítricas são unanimidade na aromaterapia por vários motivos:
– muitos gostam do cheiro;
– têm um preço acessível;
– sofrem pouca quebra de safra;
– têm a toxidade bem mapeada;
– possuem um leque bem amplo de indicações terapêuticas.
Mas a gente adora descobrir OEs diferentes, mesmo dentro de um gênero tão conhecido quanto o Citrus. Então, veja lá:
YUZU (foto): Citrus junos.
Virou moda na culinária e na perfumaria por ter aroma que mescla notas de mandarina, laranja e grapefruit, embora pareça um limão-cravo. Prensado da casca, o OE mantém composição química bem comum a um cítrico de casca: limoneno de montão, gama-terpineno e felandreno, estes em quantidades generosas.
CLEMENTINA: Citrus clementina.
É um tipo de tangerina, menorzinha quase sempre. Seu OE costuma ser prensado também e segue o padrão dos cítricos: aquele monte de limoneno.
SATSUMA: Citrus unshiu.
Outro tipo de tangerina, tem seu OE também prensado da casca e ele segue o padrãozão de limoneno + gama-terpineno. Vez ou outra acaba aparecendo uns sesquiterpenos em quantidades tipo 1%-2%.
COMBAVA: Citrus hystrix.
Aqui temos algo realmente diferente! Antigamente chamado de lima kaffir (o termo kaffir, de origem árabe, significa infiel e acabou sendo adotado por portugueses no séc. XVI pra designar escravos negros da África do Sul; o termo é considerado um insulto étnico) é um cítrico destilado da casca (por padrão) e que rende um OE em que os destaques são pineno e sabineno. Aparece limoneno? Aparece, mas na casa dos 5% a 10%. De forma que os teores destes dois primeiros compostos combinados ainda a teores de citronelol, citronelal e terpinen-4-ol tornam este cítrico algo especial em termos olfativos, com nuances de pinheiro. É ou não é um cítrico hystriquisito?! Adoramos!
Qual destes você já experimentou?
Beijos de cheiro, Mayra.