Posologias usuais por via oral

Embora a definição de posologia em aromaterapia seja bastante elástica (e disto decorre uma das principais dificuldades em padronização pra ensaios clínicos randomizados, pois mesmo a preferência olfativa influencia na posologia indicada), existem algumas diretrizes a ser seguidas. 

No que tange o uso oral de óleos essenciais e de hidrolatos, há algumas posologias mais frequentes. Veja quais são (aqui, todas dizem respeito a adultos sem fatores de exceção): 

ÓLEOS ESSENCIAIS 

– Usualmente, 6 gotas por dia, em tratamentos de no máximo 3 semanas é algo muito comum na literatura mais moderna da aromaterapia francófona. 

HIDROLATOS 

– Usualmente, 1 colher de sopa em 1 litro de água/dia, em tratamentos de até 3 semanas é algo comum na literatura mais moderna da aromaterapia francesa. 

Na Casa Máy, concordamos com ambas as indicações mais comuns citadas aqui, mas reconhecemos que: 

– na esmagadora maioria dos casos, não é necessário ingestão; 

– muitas vezes, ingere-se menos e por menos tempo; 

– em alguns casos, é necessário um tratamento de ataque com mais gotas, mas o período de uso sempre será menor. 

Uma regra de segurança que ensinamos a nossos alunos é: quanto maior o tempo de uso dos OEs, menos gotas se deve usar; quando o período de uso for pequeno (inferior a 10 dias), é possível, dependendo do caso, do óleo, da pessoa, uma posologia maior ou mais frequente. 

Mas em um ponto não há espaço pra elasticidade na indicação: 

Não se ingere OEs nem com água nem sem suporte algum na boca. 

Ingerir OEs com água ou ficar usando OEs na boca ou embaixo da língua sem nenhum tipo de diluição é uma das coisas mais insensatas que alguém pode fazer. Nem os franceses, que tantos gostam de citar pra validar as indicações de ingestão, pingam OE sem nada na boca. 

O risco é o desenvolvimento de uma esofagite. Peloamor, né? Não custa nada diluir ou pingar o OE sobre algum suporte adequado antes de enfiá-lo na boca.  

Beijos de cheiro, Mayra.