Casa Máy > Aromaterapia > Interação entre medicamentos antidiabéticos e OEs – no uso interno.
Uma das preocupações sobre o uso interno oral de OEs (sublingual, bucal e ingestão) é a interação medicamentosa, sobretudo quando o medicamento tem uma janela terapêutica estreita (uma mexida na dose e já se perde a eficácia ou já se agrava a toxidade).
Embora não haja estudos mostrando o que o uso interno de cada um dos OE existentes faz quando ingerido em determinada posologia com cada um dos inúmeros medicamentos usados pela população, algumas interações possuem maior probabilidade de ocorrer: são moléculas ou OEs cuja atividade já foi comprovada (em pesquisa básica) agir em receptores ou em mecanismos implicados na mesma ação do medicamento estudado.
Sendo assim, existe uma forte suspeita de que os OEs abaixo, quando ingeridos, possam interagir com medicamentos usados no controle da diabete:
– Manjericão
– Pimenta-negra qt beta-pineno
– Coentro (coriander)
– Eucalipto-glóbulos e eucalipto-radiata
– Gerânio e palmarosa
– Junípero e zimbro
– Capim-limão, verbena-limão, may chang, melissa e outros ricos em citral
– Murta
– Niaouli
– Orégano
– Rosa
– Alecrim-verdadeiro qt cineol
– Cravo-da-índia
– Canelas
– Funcho-doce
– Turmérico.
O melhor a fazer antes de iniciar o uso oral de OEs numa base regular é se consultar com um aromaterapeuta certificado. E, obviamente, conversar com seu médico (o SEU médico, em vez de um médico ou doctor qualquer que atenda grupos de vendas em whatsapp) sobre o uso interno, explicando-lhe que esses OEs interagem com as mesmas enzimas que metabolizam seu medicamento pra ouvir a opinião dele. Aliás, um bom aromaterapeuta sempre estará disponível pra conversar com seu médico e decidirem, juntos, sobre um possível uso interno de OEs.
Se o aromaterapeuta achar que comunicar o médico endocrinologista sobre o uso oral de OEs é desnecessário, talvez ele não conheça todas as implicações da ingestão de OEs.
Beijos de cheiro, Mayra.