Casa Máy > Vegetarianismo > Não É Tão Difícil (Cozinhar Vegetariano) – #26
(Este post é lacto-vegetariano.)
Encontrar ótimas marcas de macarrão de grão duro é fácil. Difícil é achar boas marcas de lasanha e nhoque nos Mercadoramas da vida. Não se acha. Então, vamos ao Angeloni, esta meca das marcas boas e caras em Curitiba. (O Angeloni do Batel é acintosamente caro, mesmo nos produtos comuns. Sempre cobram de 1 a 2 reais mais caro que em qualquer outro lugar. Em compensação, o mercado é limpo, limpíssimo, NUNCA há filas, o oposto do lixo do Mercadorama, que era uma marca amada em Curitiba e, depois que foi vendido, virou o pior do que o varejo predatório tem a oferecer a seus clientes.)
Então foi lá no Angeloni que encontrei o nhoque da De Cecco, que é estupendo e não é refrigerado, feito com ingredientes nobres e sem a tranqueira da margarina. Fiz o molho do nhoque desta forma: em manteiga, refoguei com alho e cebola tomates orgânicos até desmancharem. Adicionei cúrcuma, gengibre em pó, sal de rocha, páprica doce, coentro seco e cheiro verde seco. Quando o molho de tomate apurou, joguei cubos de abobrinha verde na panela e a desliguei (usei minha super panela elétrica). Daí acrescentei o creme de leite e mexi. Quando fui servir, não reaqueci a comida. O quente do nhoque deu conta de esquentar o resto. Isto é ótimo, porque a abobrinha ficou crocante, quase crua. Servi com queijo parmesão e brócolis.
Agora, pergunta: por que, em restaurantes, nhoque de vegetariano sempre tem que ser ao sugo, na manteiga ou quatro queijos? Criatividade, chefs!
Tá aí a foto. A porção de 500g serviu folgado e com repeteco duas crianças e duas adultas. Viu como não é tão difícil variar o vegetariano num nhoque?
Vegs abs, Má.