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Crianças de hoje – Dra. Meg Blackburn Losey

Postado às 15:00 do dia 05/08/13

Foi um dos livros mais doidos que já li. Tudo bem que o assunto crianças índigo e crianças cristal é meio pira mesmo, mas a autora se superou! Além de falar desses tipos mais conhecidos, ela ainda fala das crianças das estrelas, dos anjos da terra e das crianças transicionais. Explico:

Crianças índigo – bem podemos ser nós, nascidos na segunda metade do século XX, que pensamos em ecologia e gostamos das terapias complementares;

Crianças cristal – a molecada que tá nascendo de 1997 pra cá; não entende conceitos como ordem, hierarquia e poder;

Crianças das estrelas – têm seu DNA metade humano , metade ET;

Anjos da Terra – são anjos. Sim, literalmente.

Crianças transicionais – têm seu campo energético metade na Terra, metade em qualquer outro lugar do Espaço.

Entendeu a pira?

Fiquei uó com o livro. Não posso dizer que creio em tudo, mas também não duvido. Alimento uma saudável desconfiança de que não sei tudo, mas que outros, que afirmam saber, podem apenas estar surtados. O livro se sustenta em cima das experiências extra-sensoriais da Dra. Meg, que vê e manipula campos energéticos, comunica-se telepaticamente e vem cuidando de crianças com severas limitações físicas mas, de acordo com ela, com capacidades afetivas e de comunicação telepática imensas. A maneira como Dra. Meg acessa essas crianças é através do que ela chama de sétimo sentido, isto é, a percepção multidimensional (o sexto sentido, intuição, é insuficiente para compreender o tema do livro). Sua tese é que o código genético humano está evoluindo e a prova são essas crianças. Se as histórias fantásticas sempre estiveram um passo à frente da realidade, de Julio Verne a Stan Lee e Jack Kirby, quem viver verá.

A maneira como você deve se enfronhar nesses assuntos do além-do-aquém é abaixando a guarda. Verdade ou mentira, não deixa de ser uma hipótese interessantíssima.

Pincei algumas partes bacanas.

 

 

Evolution

“As Crianças de Hoje são um salto emocionante na evolução humana.” (p. 25)

– Meus filhos, que possivelmente são crianças cristal, lidam de uma maneira natural com o conceito de evolução: seus Pokémon evoluem, seus Bakugans evoluem, Seus Ninjagos evoluem. Só a gente é que ainda acha que isso não é possível, ts ts ts…

“Para as Crianças de Hoje, todos os canais são acessíveis ao mesmo tempo e sem que seja preciso fazer nenhum ajuste no instrumento. Pan-recepção.” (p. 42)

– Vou traduzir: num único aparelho tem wi-fi, bluetooth, quadriband, rádio sem precisar trocar de chip.

“As Crianças Cristalinas obedecem ao coração. Têm uma imensa compaixão e um arraigado senso de justiça.” (p. 82)

– Pressupõem-se corações puros.

“As Crianças Cristalinas são socialmente perceptivas e conscientes. Elas são, sem sombra de dúvidas, pacificadoras.” (p. 84)

– Então, quando esta molecada, que hoje tá entrando na adolescência, resolver se manifestar nas ruas, não espere por rebeliões, mas por rEVOLuções.

 

 

 

A mesma velha opinião formada

“Às vezes, a nossa lição de vida consiste em abrir mão das nossas crenças e olhar a verdade pelo que ela é, não pelo que queremos que seja.” (p. 26)

– Eu prefiro ser/uma metamorfose ambulante.

“Por causa desses novos padrões de pensamento e da sua imensa capacidade de aprendizado, as Crianças de Hoje – principalmente as Cristalinas e as Crianças das Estrelas – parecem ter TDA e TDAH. A verdade é que essas crianças não precisam pensar sobre um assunto durante muito tempo, ou mesmo pensar sobre ele, pois elas já têm informações armazenadas sobre ele para uso futuro! Em vez de transtorno de déficit de atenção ou hiperatividade, eu prefiro pensar que essas crianças têm CVPH: Capacidade para Viajar Pelo Hiperespaço.” (p. 50)

– Não os leve a mal; é que norte-americano adora um acrônimo.

 

 

Insights bacaninhas

“O fato é que o controle nada mais é do que uma percepção ilusória do ego. A ideia de controle sustenta que alguém está separado do todo e decidiu impor as suas experiências e percepções sobre os outros. Se alguém decide que está no controle, a situação só diz respeito a ela e a mais ninguém. O que o controlador deseja, de acordo com o seu quadro de referência, não é necessariamente o bem maior de todos os envolvidos.” (p. 52)

– É uma maneira longa de dizer que controladores bancam de Deus.

“Assim como exercitamos o corpo, precisamos exercitar a divindade.” (p. 71)

– Citação cabeça!

“Somos geralmente levados pela sociedade a pensar que as pessoas com necessidades especiais devem ser evitadas. Nós viramos o rosto, horrorizados, porque não queremos contrair algo que elas tenham. Olhamos para o outro lado, para não ficarmos embaraçados.

Comece a olhar.

Só porque uma pessoa está num corpo que não funciona bem, isso não significa que a consciência dela não esteja desperta e cheia de vida.” (p. 134)

– So true.

“Quando a casa tem certa estrutura, isso assegura à criança de que alguém ali se importa com ela. Isso também lhe dá meios de calcular a sua segurança num ambiente previsível e de se autoavaliar quando consegue realizar algo dentro das diretrizes que recebe.” (p. 168)

– A pergunta é: como pais índigos podem prover estrutura a crianças cristalinas?

“Se quisermos dar aos nosso filhos todas as oportunidades possível para que possam ser plenamente quem são, nós, como pais, responsáveis, professores e amigos temos primeiro de começar a curar o nosso próprio corpo, mente e espírito, e isso requer honestidade e integridade.” (p. 184)

– De algum modo, psicoterapia seria fundamental a todo ser humano.

 

 

revisto por Mayra Corrêa e Castro ® 2013

 

 

BLACKBURN, Dra. Meg Losey. Crianças de hoje: crianças cristalinas, crianças índigo, crianças das estrelas, anjos da terra e o fenômeno das crianças transicionais. Tradução Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Pensamento, 2008, 1ª edição.

 

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