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Conceitos essenciais: não confunda evidência pré-clínica com evidência clínica

Postado às 14:28 do dia 14/10/24
A imagem traz a ilustração de um ramo florido de gerânio e a frase: Conceitos essenciais: não confunda evidência pré-clínica com evidência clínica

Há uma estimativa de que 90% das substâncias que passam pra avaliação em estudos clínicos (Fases 1, 2 e 3) falham em algum momento (doi: 10.1016/j.apsb.2022.02.002 (SUN et al., 2022).

Este número é imenso. Mas você sabe a diferença entre fase pré-clínica e clínica nos estudos?

Fase pré-clínica: tudo que se testa antes de chegar nos testes com humanos.

Fase clínica: os testes com humanos.

Os chamados testes in silico, in vitro, in vivo (cobaias) vão dizer que determinada substância merece ser testada em humanos porque ela demonstrou agir com o efeito desejado e com nível de segurança suficiente.

A fase clínica vai confirmar ou não a promessa da substância funcionar em humanos do jeito esperado e com segurança suficiente.

Se 9 de cada 10 substâncias que passam à fase clínica não cumprem a promessa, você pode imaginar que passar da promessa à realidade em humanos é bem difícil. E esta dificuldade não tem por que ser substancialmente menor com os óleos essenciais.

Por isso, é importante ter cautela na hora de alardear evidências científicas pré-clínicas sobre o uso terapêutico dos OEs. E é preciso ter honestidade pra admitir que nossa clínica ainda é muito fortemente baseada em experiência e tradição.

Chegaremos em um nível de evidência melhor? Muitos de nós trabalhamos pra que sim, pra que nossos métodos se aperfeiçoem e possamos ter mais e melhores evidências clínicas.

Venha estudar conosco. Aqui a aromaterapia sai do básico.

Beijo de cheiro, Mayra

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