Casa Máy > Aromaterapia > Habituação afetiva do olfato
Você já ouviu falar de “habituação afetiva do olfato”?
O termo surgiu em 1978 a partir dos estudos de W.S. Cain e F. Johnson quando checavam se seria possível gostar de um cheiro inicialmente desagradável ou gostar menos de um cheiro inicialmente agradável. E a resposta deste estudo inicial foi de que sim: as preferências e aversões olfativas, pela exposição repetida a um odor, tendem à neutralidade.
Ou seja: estamos falando do velho e bom retorno à média.
Pra nós, que trabalhamos com o olfato e óleos essenciais, parece que é assim mesmo que ocorre. Na linha do tempo, tendemos a ter reações menos fortes aos óleos essenciais, tanto aos que amamos quanto aos que detestamos.
Mas a exposição repetida a odores têm vantagens: também aumentamos o nosso limiar de detecção e aumentamos a discriminação entre odores diferentes (Ferdenzi, C., 2014).
Beijo de cheiro, Mayra.