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Valência e excitação no estímulo olfativo

Postado às 19:51 do dia 02/08/23
A imagem mostra uma folha de hortelã que ocupa todo o espaço e por cima dela a frase: qual a relação entre valência e excitação no estímulo olfativo? Completam a imagem o desenho da janela aberta com floreira, que é o logotipo da Casa Máy, e o sitewww.casamay.com.br

Em 2019, uma equipe de pesquisadores quis avaliar se havia relação entre gostar ou não gostar de um cheiro (valence, em

inglês), com o quanto a pessoa sentia suas emoções mobilizadas por ele (arousal, em inglês).

De posse de 40 odorantes diversos, que incluam cheiros comumente apreciados como bons (como maçã, caramelo, café, grama, hortelã, limão), mas também aqueles considerados ruins (como peixe, fezes, alcatrão, peixe), colocaram 56 pessoas pra senti-los e preencherem o “gráfico de emoji”.

Com esta ferramenta, as pessoas marcariam o odor em um dos 4 quadrantes: o eixo X, graduado com carinhas indo do não gosto, passando pelo neutro e chegando ao gosto; o eixo Y, graduado com carinhas que mostravam a intensidade da valência com carinhas que iam do muito triste ao muito feliz.

O estudo acabou replicando a maioria dos achados de outros 3 estudos: os cheiros que têm valência neutra não despertam nenhuma excitação em especial, mas aqueles dos quais os participantes amaram ou detestaram são os que mais os mobilizaram.

Os pesquisadores também encontraram os mesmos resultados em avaliações sobre valência e excitação com estímulos visuais, auditivos, táteis e gustativos. Ou seja, parece que amar ou odiar um odor tira as pessoas da apatia e indiferença. E conforme os odores caem em determinado quadrante, podem ser usados em diferentes situações

Estudo: Alexander Toet et al. (2019) The Relation Between Valence and Arousal in Subjective Odor Experience.

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Beijo de cheiro, Mayra.

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