Casa Máy > Aromaterapia > A Doutrina das Assinaturas na psicoaromaterapia
Reputa-se a Paracelso (1493-1541) a ideia de que as plantas são marcadas por uma assinatura (signatum, do latim), que expressaria seu arquétipo, também expresso em outros elementos da natureza. A esta ideia dá-se o nome de Doutrina das Assinaturas, que seria a aplicação prática da Doutrina da Correspondências.
Já a Doutrina das Correspondências teria um histórico lá no ensinamento da Tábua de Esmeralda, atribuída à figura mítica de Hermes Trimegisto, em que se lê que as coisas que existem embaixo também existem em cima e que ambas formam o milagre da realidade indivisível. O mesmo ensinamento é encontrado no taoísmo, quando se diz que o microcosmo corresponde ao macrocosmo.
Com base nestas duas doutrinas, surgiu a Lei dos Semelhantes, que indica que aquilo que possui a mesma assinatura de um fenômeno tem a capacidade de agir sobre ele, já que compartilham arquétipos. Hahnemann, no final do séc. XVIII e início do XIX, criou a Homeopatia com base na semelhança da assinatura tóxica de diversas substâncias.
Pela mesma época, Goethe estudaria a morfologia das plantas, encontrando uma estrutura arquetípica única no seu desenvolvimento, que através de movimentos de expansão e contração originaria todas as fases do vegetal. Steiner, estudando a obra de Goethe um século mais tarde, aprofundou o método goethiano, desenvolvendo o que veio a se chamar cognição elevada pra abordar o fenômeno orgânico, que são apenas expressões diferentes de uma mesma unicidade.
Quando, em psicoaromaterapia, o efeito sutil de um OE vem do que captamos sensorialmente da planta que o originou, formamos imagens a partir dela, temos inspirações a partir dela e, finalmente, intuímos seus padrões arquetípicos, trabalhamos dentro desta longa tradição de observação da natureza.
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Beijo de cheiro, Mayra.