A descoberta de novos odorantes na perfumaria

A descoberta de novas moléculas odorantes é um investimento alto, arriscado e com retorno incerto. Ainda que se descubra uma molécula com ótima performance e custo, ela pode não cair no gosto das pessoas. Ou pode ocorrer da molécula cair no gosto, mas ter sérios problemas de performance e custo.

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Desde o isolamento do aldeído cinâmico em 1834 e sua posterior síntese em 1856, à síntese, a partir dos anos 1920, de moléculas como Ambretollide, muscone, irone, Ambrox, etilmaltol, cashmeran, iso-E-super e damascone, a indústria de perfumaria persegue na busca pelo novo odorante irá capturar o olfato dos consumidores.

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Mas quais são os atributos esperados em uma nova molécula? Segundo Karen Jenner (SELL, 2006), são eles:

– baixo custo de produção;

– melhor biodegradabilidade;

– melhor difusibilidade;

– melhor substantividade (a capacidade do odorante ser entregue e permanecer no substrato que será perfumado);

– alto impacto odorante (quanto mais potente, menos se usa);

– funções adicionais (como desodorância, repelência de insetos, atividade antimicrobiana, etc.);

– odor único.

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Quando a gente olha pra esta lista, fica claro de por que os OEs não são bons candidatos à perfumaria industrial. No entanto, eles podem fornecer não apenas bons precursores químicos, como ser fonte de inspiração.

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Pra aprofundar sua cultura sobre perfume, olfato, aromacologia e fragrâncias, temos vários cursos como Perfume, a Evolução de um Luxo; A Psicologia do Olfato; e Aromaterapia para Ambientes e Aromacologia.

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Agora ficamos curiosos aqui: você deve gostar de cheiros. Você também gosta de perfumes que usam moléculas sintéticas. Por aqui, na Casa Máy, nós amamos perfumes e temos uma pequena coleção pra cursos de iniciação à perfumaria.

Beijo de cheiro, Mayra.