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A postura de neutralidade olfativa do aromaterapeuta

Postado às 10:06 do dia 05/08/22
Emoldurada por duas faixas coloridas com desenhos de folhas, flores e borboletas, está a frase: A postura de neutralidade olfativa no aromaterapeuta. Completam a imagem o desenho de uma janela aberta com floreira, que é o logo da Casa Máy, e o site www.casamay.com.br.

A percepção olfativa é contexto-dependente. Isto talvez seja a informação mais importante sobre a psicologia do olfato que você precisa considerar.

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Contexto-dependente significa que cheiramos o que o contexto nos informa e não apenas o odorante em si. Em nossa palestra A Psicologia do Olfato citamos alguns estudos mostrando como o contexto pode nos fazer crer que cheiramos flores em vez de um queijo fedorento, que cheiramos algo que fez nosso coração acelerar quando na verdade o odorante era “inerte”, que até mesmo passamos mal com cheiros que sequer existem!

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A contexto-dependência da experiência olfativa indica que as considerações prévias que tecemos sobre o cheiro de um OE poderão condicionar a experiência olfativa de nosso interagente, para o bem ou para o mal.

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Um aromaterapeuta que não emite nenhuma opinião sobre as qualidades de um OE possibilita que o interagente receba aquele aroma como uma tela branca, onde imprimirá suas próprias percepções e condicionantes interpretativos.

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Esta postura de neutralidade olfativa entendemos ser a mais adequada em atendimentos de psicoaromaterapia, pelo menos se buscamos uma certa objetividade de resultados terapêuticos. Misturar as nossas percepções às do interagente pode ser que dificulte entender o que está em ação: nossa influência ou os óleos essenciais.

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Já tinha parado pra pensar nisto?

Beijo de cheiro, Mayra.

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