Casa Máy > Aromaterapia > Aplicações equivocadas do termo aromaterapia
Aromaterapia virou uma palavra “mágica” pra vender qualquer coisa que tenha cheiro (bom) ou que venha de plantas. Mas abaixo estão algumas aplicações equivocadas da palavra aromaterapia:
Esta banalização é reflexo tanto do sucesso da (verdadeira) aromaterapia – já que apenas aquilo que tem sucesso é copiado -, quanto reflexo da falta de informação sobre o que são os óleos essenciais e o que é aromaterapia. (Bom, também é reflexo de gente sem vergonha e mal intencionada no marketing e escritórios de empresas, mas deixa pra lá… ).
Aromaterapia, até que alguém da envergadura de um Réne-Maurice Gattefossé apareça pra tomar o lugar dele, inventor do termo nos anos 1930 na França, é a TERAPIA ATRAVÉS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS. E óleos essenciais são substâncias voláteis à temperatura ambiente, produzidas por plantas aromáticas, obtidos pelo método de destilação com vapor de água (ou, no caso ultraespecífico das frutas do gênero Citrus spp., pela expressão a frio das cascas), formadas por terpenos e fenilpropanoides de cadeias curtas (10 e 15 átomos), com caráter predominantemente lipofílico.
Então, muita coisa que dizem por aí ser aromaterapia não é. Às vezes não é porque se usa qualquer outra coisa natural que não o óleo essencial. Às vezes não é porque até se usa (apenas) óleo essencial, mas sem a finalidade terapêutica (aromaterapia é prática de medicina tradicional).
Guarde estas definições. Todo santo dia empregam errado o termo aromaterapia. Cabe a nós zelar pelo uso correto, mas pra gente zelar, primeiro a gente tem que conhecer de cor e salteado o que é um óleo essencial e o que é a definição de terapêutico.
Agora me conte: quantas vezes você já viu o povo usando de forma equivocada o termo aromaterapia? Tem exemplos?
Beijo de cheiro, Mayra.