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Tipos de desfechos clínicos

Postado às 15:24 do dia 08/12/21

Há dois tipos de desfechos observados em ensaios clínicos: desfechos objetivos e relevantes (chamados de “hard” em inglês, ou seja, duros), e desfechos subjetivos e menos relevantes (chamados de “soft”, traduzido como mole no jargão científico).

Faz parte de ensaios clínicos de qualidade a obtenção de desfechos duros, pois eles representam melhoras inequívocas na vida de pacientes e são importantes à predição de uma doença.

Mas ensaios clínicos sempre colecionam outros desfechos positivos que, se não definem um prognóstico importante ao quadro do paciente, definem melhoras em marcadores indiretos da ou exteriores à patologia e melhoras no bem-estar geral.

Esta categorização de desfechos em pesquisas também pode ser usada na avaliação da clínica. Estabeleça desfechos objetivos e importantes para seu interagente – estes serão o foco do atendimento. E observe todos os demais desfechos secundários obtidos. Então avalie os protocolos passados de acordo com o quanto foram eficazes ou não a estes dois desfechos.

Todo resultado alcançado que dependa de uma avaliação subjetiva é desfecho mole; tudo que puder ser objetivamente avaliado e for relevante, é desfecho duro. Claro que a clínica tem muitos vieses – diferente de ensaios clínicos de qualidade, que os minimizam -, mas isto não impede que possamos fazer este tipo de avaliação pra aprendermos com nossa própria prática.

Você tem alguma sistemática pra avaliar seus atendimentos? Conte pra gente! 😃

Beijo de cheiro, Mayra.

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