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Diferença entre diluição cosmética e diluição terapêutica

Postado às 14:05 do dia 23/07/21

Não tem como tratar, na aromaterapia, formulações terapêuticas como se tratam formulações cosméticas. Entenda as principais diferenças:

USO COSMÉTICO
– A finalidade de um produto cosmético não é provocar alterações fisiológicas na pele; ou, no caso dos cosmecêuticos, que o façam apenas ao nível de pele. Em cosméticos, os OE agem sobretudo como fragrância; em cosmecêuticos, como fragrância e/ou ativos cosmecêuticos.
– O uso diário, frequente e contínuo de cosméticos impõe segurança máxima em relação a potencial sensibilizante ou irritante dos OEs. Deve-se respeitar as regras de IFRA/UE pra limites dérmicos de moléculas/OEs.

USO TERAPÊUTICO (orgânico)
– O efeito terapêutico, quando fisiológico, precisa ser observado e isto geralmente implica em alterações fisiológicas no organismo, ainda que temporárias. O OEs agem como ativos farmacológicos, neste caso, e devem ser usados na dose eficaz e abaixo da dose tóxica.
– O uso é controlado e sob determinado período o que abre a possibilidade de que concentrações sejam mais altas que na cosmética. Isto não significa que seja possível “meter o louco” e fazer qualquer coisa. Lembre-se da policy “abaixo da dose tóxica”.

TRADUZINDO EM MIÚDOS:
– Concentrações baixas, como 0,1% a 0,5% tendem a ser cosméticas, embora, falando-se de perfumes, possa-se chegar a 25%. Mas os limites de sensibilizantes e irritativos precisam OBRIGATORIAMENTE ser respeitados.
– Concentrações maiores, entre 0,5% a 100%, tendem a ser terapêuticas, embora, em aromacologia e em cosmecêutica, possa se chegar em concentrações altas sem efeitos fisiológicos observáveis.

Esta é uma pincelada no assunto. Em nossas aulas, detalhamos mais. Mas já dá pra aprender algo com este post, não?

Beijos de cheiro, Mayra.

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