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Óleo do Bom Samaritano – Segurança e Toxidade

Postado às 11:39 do dia 01/02/21

Circula nas redes sociais uma receita chamada Óleo do Bom Samaritano, que recebe este nome porque devotos de Nossa Senhora o reputam como sendo uma revelação pra combater a contaminação da covid-19.

Na semana passada, fiz um vídeo no You Tube pra comentar sobre os aspectos de segurança e toxidade desta receita. Tal como divulgado*, a receita é composta de:
1 parte de OE de limão
1 parte de OE de alecrim
1 parte de OE de eucalipto
1 parte de OE de cravo
0,5 parte de OE de canela
5 partes de azeite de oliva ou óleo de gergelim

Em primeiro lugar, quero dizer que até o momento nenhuma pesquisa apontou que haja algum OE capaz de inativar o vírus que causa da covid-19, o Sars-coV-2. E, ainda que houvesse uma pesquisa mostrando atividade in vitro, ela teria que ser feita em situações reais de uso de aromaterapia pra que pudéssemos dizer que tal OE ou fórmula evita o contágio.

Chamo a atenção, efetivamente, pras quantidades de canela e cravo na receita, que acabam colocando um teor bem acima do recomendado por organizações como a IFRA e por autores como Tisserand & Young.

Usar uma formulação assim, na pele, sem nenhum tipo de critério, pode causar reações de toxidade cutânea como irritação ou sensibilização.

O limite dérmico de canela rica em aldeído cinâmico é de 0,05% (cassia) e 0,07% (verum) e do cravo e da canela rica em eugenol é de 0,5% e 0,6% respectivamente, segundo os autores Tisserand & Young, com base nos estudos da IFRA e da regulamentação da UE.

Pra mais informações, assista ao vídeo no canal do You Tube:


Pra evitar o contágio, usemos máscara, higiene das mãos, distanciamento social e agora, vacina como primeiras e principais soluções.

Beijos de cheiro, Mayra.


* Existem divergências na forma de divulgação. No You Tube colocamos links pra isso.

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