Casa Máy > Aromaterapia > Extração por CO2
A Laszlo Aromaterapia foi pioneira em trazer, para aromaterapeutas brasileiros, óleos essenciais extraídos por CO2 (dióxido de carbono = gás carbônico).
Mas o interessante a respeito desse método de extração é que o CO2 pode ser usado de duas formas: no estado hipercrítico, e também no estado subcrítico. Ambos são diferentes do estado em que o conhecemos.
Para entender o que seria o CO2 super ou subcrítico, é preciso conhecer o diagrama de fases deste composto: à temperatura ambiente e pressão atmosférica 1 atm, o CO2 está na forma gasosa. Entretanto, quando resfriado, ele se solidifica (virando o famoso gelo seco) ou, ainda, pode se tornar líquido em determinadas condições de temperatura e pressão. Veja o esquema abaixo:
A fase subcrítica também é usada. Como exemplo de diferenças entre um óleo essencial extraído por destilação e por CO2 subcrítico, temos o junípero: o óleo essencial contém 85% de monoterpenos hidrocarbonetos e 2% de sesquiterpenos, ao passo que o extrato CO2 subcrítico contém 69% de monos e 10% de sesquis. (Informações: The Chemistry of Aromatherapeutical Oils, E. Joy Bowles.)
Apesar do CO2 supercrítico ser mais denso e menos seletivo que o CO2 subcrítico, é possível manipular os índices de temperatura e pressão com o intuito de selecionar as substâncias que se quer presentes no produto final. Por isso, o uso do CO2 supercrítico é preponderante em relação ao sub. Veja na ilustração abaixo um extração selecionada (SE) de alecrim com CO2-super:
Não é tudo muito interessante?
Bjos de cheiro, Mayra.