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Cítricos menos comuns na aromaterapia

Postado às 14:27 do dia 18/10/21

Os óleos essenciais obtidos das cascas das frutas cítricas são unanimidade na aromaterapia por vários motivos: 
– muitos gostam do cheiro; 
– têm um preço acessível; 
– sofrem pouca quebra de safra; 
– têm a toxidade bem mapeada; 
– possuem um leque bem amplo de indicações terapêuticas. 
 
Mas a gente adora descobrir OEs diferentes, mesmo dentro de um gênero tão conhecido quanto o Citrus. Então, veja lá: 

YUZU (foto): Citrus junos. 
Virou moda na culinária e na perfumaria por ter aroma que mescla notas de mandarina, laranja e grapefruit, embora pareça um limão-cravo. Prensado da casca, o OE mantém composição química bem comum a um cítrico de casca: limoneno de montão, gama-terpineno e felandreno, estes em quantidades generosas. 

CLEMENTINA: Citrus clementina. 
É um tipo de tangerina, menorzinha quase sempre. Seu OE costuma ser prensado também e segue o padrão dos cítricos: aquele monte de limoneno. 

SATSUMA: Citrus unshiu. 
Outro tipo de tangerina, tem seu OE também prensado da casca e ele segue o padrãozão de limoneno + gama-terpineno. Vez ou outra acaba aparecendo uns sesquiterpenos em quantidades tipo 1%-2%. 

COMBAVA: Citrus hystrix. 
Aqui temos algo realmente diferente! Antigamente chamado de lima kaffir (o termo kaffir, de origem árabe, significa infiel e acabou sendo adotado por portugueses no séc. XVI pra designar escravos negros da África do Sul; o termo é considerado um insulto étnico) é um cítrico destilado da casca (por padrão) e que rende um OE em que os destaques são pineno e sabineno. Aparece limoneno? Aparece, mas na casa dos 5% a 10%. De forma que os teores destes dois primeiros compostos combinados ainda a teores de citronelol, citronelal e terpinen-4-ol tornam este cítrico algo especial em termos olfativos, com nuances de pinheiro. É ou não é um cítrico hystriquisito?! Adoramos! 

Qual destes você já experimentou?

Beijos de cheiro, Mayra.

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