Casa Máy > Aromaterapia > Analgesia em aromaterapia
A dor não é um fenômeno muito simples. Além de ser complexo do ponto de vista bioquímico, ainda está sujeito à subjetividade. Um aspecto do fenômeno é a nocicepção, em que o estímulo nocivo, vindo do meio externo ou do próprio organismo, é codificado e processado neurologicamente. Este estímulo também está sujeito a uma percepção, que pode ser reduzida ou amplificada por interferentes orgânicos, psíquicos, culturais e sociais. Então, a dor possui tanto um lado fisiológico, quanto um lado psicossocial.
.
Desta forma, há alguns mecanismos pra lidar com a dor: dessensibilizar os nociceptores, de forma que eles não sejam mais estimulados; cortar a linha de transmissão dos impulsos que levam a sensação do estímulo ao cérebro; modular esta mesma linha de transmissão; modular a percepção da dor.
.
Na aromaterapia, três são as principais estratégias pra lidar com a dor:
1. inalar OEs relaxantes, de cujo cheiro o interagente goste, pra que um estado psíquico mais relaxado possa interferir na percepção da magnitude da dor;
2. usar OEs com potencial anti-inflamatório pra que se diminuam as substâncias que, em um tecido lesionado, iniciam a sensibilização dos receptores pra dor (nociceptores);
3. usar OEs que são analgésicos tópicos, quentes ou gelados, que possuem diversos mecanismos de ação pra aliviar a dor local.
.
No caso de 1, os óleos essenciais das folhas de coníferas, ricos em acetato de bornila, mas não apenas, são um escolha possível, como dos gêneros Abies e Tsuga.
No caso de 2, muitos óleos estão disponíveis, pois é notória a atividade anti-inflamatória e antioxidante da maioria destas substâncias.
No caso de 3, os óleos essenciais ricos em mentol, cânfora, salicilato de metila e, em menor grau, 1,8-cineol, são os indicados, bem como os ricos em fenóis e aldeídos aromáticos.
.
Apoio à dor aguda ou crônica é uma das áreas mais promissores da aromaterapia. Venha estudar com a gente pra aprender usar a aromaterapia nisto.
Beijo de cheiro, Mayra.