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A dificuldade de padronizar posologias

Postado às 14:14 do dia 21/12/22
A imagem traz apena uma frase emoldurada dentro de retângulos: Por que é tão difícil padronizar posologia em aromaterapia? Completam a imagem o desenho de uma janela aberta com floreira, que é o logo da Casa Máy, e o site www.casamay.com.br.

Por que será que é tão difícil padronizar posologias em aromaterapia?

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Vamos às hipóteses!

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1. Não há padronização dos OE. De toda forma, mesmo quando há, a pergunta é: pra qual objetivo mesmo?

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2. Não se usa OE apenas de uma mesma forma. Não é apenas inalação, não é apenas uso tópico, não é apenas uso interno. E cada forma tem suas próprias variações.

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3. Não se busca nos OEs sempre o mesmo mecanismo de ação. Não é sempre o farmacológico dose-dependente. Às vezes se quer apenas o olfativo, outras só o sutil, quase sempre uma mistura de todos.

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4. Há uma cultura de se fazer sinergias, o que dificulta tremendamente qualquer regra rígida nos percentuais de cada óleo.

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5. Um mesmo OE é usado pra uma variedade imensa de propósitos, o que implica em diversas formas de aplicação e dosagens.

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6. Os carreadores são inúmeros e interferem na forma como se entregam os OEs no protocolo.

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7. A percepção olfativa é contexto-dependente e muito subjetiva, o que implica em adaptações da sinergia pra cada usuário, visando inclusive sua adesão ao protocolo por gostar do cheiro da sinergia usada.

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8. Há muita divergência na literatura sobre limites seguros, doses eficazes, ao mesmo tempo que há muito desconhecimento de limites e doses eficazes pra cada questão.

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9. O público que usa OE é muito diverso. Um mesmo OE vendido dentro do frasco servirá a criança, idoso, público de exceção e geral, dificultando que estudos sejam feitos com todos.

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10. Embora o uso dos OEs seja milenar, a aromaterapia é muito mais recente que a fitoterapia. Leva-se tempo até que alguns consensos se formem.

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11. A aromaterapia é exercida por diversas profissões da saúde, além de por aromaterapeutas “puros”. Cada profissão traz seus pressupostos pra aromaterapia, dificultando ainda mais os consensos.

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Apesar disso, uma regra sempre vale ouro: na dúvida, menos gotas, menos tempo, apenas por via externa. Como nossa profe Mayra ensina: é melhor pecar pela falta que pelo excesso de gotas.

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Já tinha parado pra pensar neste assunto? Gera muita angústia isto, não?

Beijo de cheiro, Mayra.

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