Os vários quimiotipos do olíbano-sagrado

A classificação botânica dos olíbanos já é difícil por si só, dada as condições de colheita da resina. Além de algumas espécies compartilharem territórios, existe a possibilidade de que resinas de uma espécie se misturem às de outra no momento da venda e distribuição.

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Pensando neste questão, anos atrás o pesquisador Robert Pappas, da Essential Oil University, propôs que os olíbanos fossem nomeados no mercado não em função de suas espécies, mas em função de seus quimiotipos, inclusive porque a quimiotipia é um fator extra nesta história toda.

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Sendo assim, pra espécie Boswellia sacra Flück. (syn. Boswellia carteri Birdw.) estão mapeados 3 qt comuns: alfa-tujeno, alfa-pineno e d-limoneno. Um quarto qt, de uma destilação experimental, foi descrita pelo pesquisador como marcador metoxidecano, caracterizado pela coloração azul-turquesa e, por este motivo, sendo chamado de aquamarine frankincense.

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Destes qt, apenas o d-limoneno parece ser exclusivo da espécie olíbano-sagrado, já que as espécies B. serrata e B. frereana podem produzir os qt alfa-tujeno e alfa-pineno.

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O olíbano é uma espécie perfeita pra entendermos muitos pontos sobre sustentabilidade, ecologia e metabolismo secundário das plantas. Venha estudá-lo junto com outros 24 OEs em nosso curso 25 Óleos Essenciais, 28 Moléculas.

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Você já teve oportunidade de sentir quimiotipos diferentes de olíbano-sagrado? E já tinha ouvido falar deste aquamarine frankincense? Eu o mostrei no Twitter da Casa Máy.

Beijo de cheiro, Mayra.