O otto de rosa e sua obtenção

Quando se fala do otto de rosa, fala-se do OE destilado da Rosa damascena por coobação.

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Mas o que vem a ser a coobação? Trata-se do processo de redestilar o produto da primeira hidrodestilação, a fim de se obter os voláteis desejados.

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No caso da rosa-damascena, depois de se acrescentar água às pétalas, na proporção de 1:4, mantém-se a hidrodestilação por 1-2 horas, quando se obtém o chamado “crude oil”, que não decanta, e está misturado ao hidrolato. Esta água é novamente destilada quando se obtém o chamado “cooked oil”, agora sim, decantado.

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O processo é lento pois a temperatura no condensador não ultrapassa 35º graus a fim de se evitar a formação de ceras.

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A água de rosas obtida da primeira destilação terá melhor qualidade que a segunda, contendo de 0,04-0,05% do OE. Mas quando a produção se destina à sua produção exclusiva, a água pode chegar a até 0,08% de OE.

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Infelizmente, a água de rosas é facilmente adulterada com álcool feniletílico, composto hidrossolúvel não presente no OE, mas presente no ABS.

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Beijo de cheiro, Mayra.

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Quem aí ama rosa?