Sangue-de-dragão, nosso látex usado em aromaterapia

Nem só de óleos essenciais de plantas nativas vive a aromaterapia brasileira. Nós temos uma oleorresina largamente utilizada – a copaíba – e temos um látex, de cor vermelha, que vem de uma árvore da família das Euphorbiaceae, o sangue-de-dragão (Croton lechleri Müll. Arg.).

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Ele é muito usado como remédio natural pra problemas de pele, desde acne a infecções passando por picadas de insetos e cicatrização, também contra inflamações e infecções das esferas ORL, gástrica e genital.

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Um látex é uma dispersão coloidal: diversas moléculas dispersas em água como resinas, ceras, gorduras, sais, açúcares, taninos, alcaloides, enzimas, saponinas, pigmentos entre outras.

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As saponinas são emulsificantes naturais e formam espuma em contato com a água, razão pela qual, quando esfregado na pele, o sangue de dragão produz uma suave espuma.

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O alcaloide de destaque do sangue-de-dragão é a taspina; a ela que se atribuem muitos dos benefícios deste látex. Entretanto, a proantocianidina, um oligoflavonoide derivado do ácido cinâmico, parece desempenhar importante ação antioxidante.

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É muito fácil usar o sangue-de-dragão em formulações de pele, contando que você lembra que, por sua natureza química, ele dilui melhor em cremes que em óleo graxo (é hidrossolúvel).

Beijo de cheiro, Mayra