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Sobre não usar os óleos essenciais como um fim em si mesmo

Postado às 10:42 do dia 24/02/22
Fundo azul claro, traz na borda esquerda o desenho de folhas em diferentes formatos e tons de verde e a seguinte frase: Sobre não usar os OEs como um fim em si mesmo. Complementam a imagem o nome do site www.casamay.com.br e o logotipo da Casa Máy.

Quando a gente presta atenção na palavra aromaterapeuta, muitos insights surgem como perceber que, das duas palavras, apenas uma delas se refere ao cuidado com o outro – terapeuta. Então, a segunda palavra, aroma, não representa um cuidado em si, mas apenas o instrumento que o terapeuta utiliza pra prestar o cuidado. Daí a gente pode se perguntar: acabo empregando os OEs como uma finalidade em si?

Sir William Osler (1849-1919), médico canadense, um dos fundadores da Johns Hopkins University School of Medicine, introdutor do conceito de residência médica a alunos de medicina, ficou famoso por várias frases, duas delas que trazemos aqui:- “Ouça seu paciente. Ele está lhe contando qual é o diagnóstico”;- “Uma das primeiras obrigações de um médico é educar as massas para não tomar medicamentos”.

À sua época, Osler estava preocupado com o crescimento da propaganda farmacêutica e com a banalização do uso de medicamentos, ao mesmo tempo em que se deixava de prescrever o básico que era, nas palavras dele, “um pouco mais de exercício, um pouco menos de comida, e um pouco menos de cigarro e álcool”. Osler também alertava pro fato inegável de que muitas doenças se curam sozinhas.

Alguns de nossos alunos já ouviram me ouviram dizer que o sucesso de um aromaterapeuta é quando seu interagente não precisa mais de óleos essenciais. Embora possa parecer chocante, esta afirmação é o reconhecimento de que o aromaterapêutico não se consuma no uso dos OEs, mas na melhora do interagente e esta melhora será tão mais efetiva quanto mais recursos internos o interagente mobilizar – em vez de externos a si – pra lidar com seu problema.

Com isto não estamos negando os benefícios das abordagens farmacológicas (incluindo a farmacologia dos OEs), que são inegáveis, mas simplesmente alertando que um aromaterapeuta é, em primeiro lugar, um terapeuta e, apenas em segundo, um prescritor de óleos essenciais. O cuidado aromaterapêutico é – tem potencial pra ser – mais amplo que a indicação de OEs.

Beijo de cheiro, Mayra.

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