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Rosa damascena – HA, ABS, OE

Postado às 14:39 do dia 22/11/21

Uma questão importante em farmacobotânica é entender que a forma de extração de substâncias sintetizadas por vegetais altera a composição do produto obtido. 

É por isto que, diante de uma mesma espécie botânica, encontram-se produtos finais diferentes. 

O exemplo da Rosa damascena é emblemático: 

– quando as pétalas são submetidas à hidrodestilação, obtém-se seu hidrolato, também chamado de água de rosas, muito rico em álcool feniletílico; 

– quando este hidrolato passa pelo processo de coobação, obtém-se o óleo essencial destilado, que não conterá álcool feniletílico, uma molécula importante no que percebemos como sendo o cheiro de uma rosa fresca; 

– mas quando as pétalas são submetidas à extração com solvente e seu concreto passa por maceração alcoólica com posterior evaporação, obtém-se o absoluto de rosas, que torna a conter álcool feniletílico. 

Na perfumaria, os profissionais estão atentos aos diferentes métodos de obtenção de substâncias porque se preocupam com a qualidade olfativa que estas substâncias emprestam ao produto final. 

Na aromaterapia nos preocupamos menos com isto, pois trabalhamos quase sempre com OEs destilados, mas em casos específicos nos interessa – e muito! – conhecer o método de extração como quando queremos um cítrico não-fototóxico, um eucalipto retificado, uma hortelã-do-campo dementolada, uma terebentina retificada no delta-3-careno, por exemplo. 

Este tipo de conhecimento é algo que você aprenderá no curso Introdução à Aromatologia IBRA. Ele será online e ao vivo e com acesso às gravações pra quem não puder estar ao vivo. 

Você já tinha percebido a importância de conhecer os métodos de extração na aromaterapia?

Beijos de cheiro, Mayra.

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