Casa Máy > Aromaterapia > Hipnótico, Narcótico, Euforizante, Alucinógeno, Neurotóxico: O que é o quê entre os efeitos no sistema nervoso
Descritores são importantes, seja na avaliação de um perfume, seja na avaliação de efeitos farmacológicos de substâncias.
Você já deve ter se deparado com propagandas de perfumes – e até nomes de perfumes – que os chamam de hipnóticos, por exemplo; ou já deve ter se deparado com a atribuição de efeitos euforizantes a determinadas substâncias.
Bom, então sente aí e leia o que cada um dos termos destas postagem significam:
– hipnóticas: substâncias que induzem ao sono (hypnos, em grego, significa sono), também chamadas de soporíferas. A hipnose, então, é um tipo de sono induzido;
– narcóticas: também chamadas de opiáceas, são substâncias que aliviam a dor via sistema opioide. Um narcótico, portanto, provoca entorpecimento dos sentidos e isto pode acarretar em euforia (veja abaixo). A palavra depois veio a designar drogas ilícitas, talvez porque o comércio de ópio tenha sido um dos primeiros, na era moderna, a ser restrito e controlado;
– euforizantes: substâncias que provocam euforia, uma sensação exagerada de alegria com excitação;
– alucinógenas: substâncias que alteram a consciência e aí a questão é de grau, desde um simples café a substâncias mais potentes;
– neurotóxicas: substâncias que provocam efeitos adversos no sistema nervoso central e/ou periférico. Evidentemente, aquilo que é neurotóxico muda conforme a época e cultura. Por exemplo, o efeito do açúcar já foi tido como neurotóxico, depois foi normalizado e volta hoje a ser considerado prejudicial ao sistema nervoso.
Alguns OEs são descritos como hipnóticos, como a rosa-damascena; outros como narcóticos, como o lúpulo e o capim-limão; há os euforizantes, como o ylang-ylang; os alucinógenos, como noz-moscada; e os neurotóxicos, como sálvia-dalmaciana e tuia-maçã. Tudo, sempre, de forma dose-dependente.
E aí, foi legal e útil este tipo de informação?
Beijos de cheiro, Mayra.