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Usou o OE e…melhorou: Relação de temporalidade x Relação de causalidade

Postado às 10:38 do dia 28/09/21

O que distingue a prática clínica do ensaio clínico é a checagem se uma relação de temporalidade entre a administração de uma terapêutica e a melhora do paciente é apenas temporal ou, de fato, causal. 

Um problema conhecido em lógica formal é o “condicional”: 

– se A então B, A implica em B; 

– entretanto, A implica em B não significa que A é causa de B. 

Por que isto nos interessa? 

Porque são muitos que exigem que a aromaterapia seja baseada em evidências sem que tenham a menor ideia do que isto significa.  

Ser baseado em evidências significa que todos os vieses que poderiam levar à fórmula “A é causa de B” foram eliminados de tal forma que o enunciado é verdadeiro. Vieses desde seleção de amostra – um dos mais comuns – até NNT, que fala do número necessário pra tratar alguém, um dos mais ignorados, passando pelo viés de Hawthorne (o efeito do cuidador), pelo placebo e do decurso natural da doença.  

Embora seja importante “A então B” na formulação de hipóteses, enquanto esta não for testada em ensaios clínicos de confiança, são apenas hipóteses. Hipóteses são capazes de construir uma arte terapêutica – como a Casa Máy gosta de posicionar a aromaterapia -, mas são insuficientes pra construir uma terapia baseada em evidência científica.  

Nosso recado aqui é: preste atenção no desejo que você tem pra aromaterapia, porque quem deseja tem que estar preparado pra bancar o próprio desejo. É ciência? Seja rigorosamente científico, com prós e contras. É arte curativa? Seja rigorosamente cuidador, com todos os prós e contras também. 

Beijos de cheiro, Mayra.

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