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OE de canela e seus limites dérmicos

Postado às 18:36 do dia 17/05/21

Não brinque com OE de canela!
Se você já estudou na Casa Máy, é provável que conheça a nossa famosa “regra da dedada”. São 4 perguntas que devem ser respondidas antes de decidirmos se vale ou não a pena aplicar um OE sem diluição na pele.

Quando explico a regra da dedada, a gente fala que existe um OE, entre os comuns, que nunca passa da primeira pergunta da regra: “este OE pode ser aplicado puro na pele?”. Trata-se do OE de canela (Cinnamomum verum e Cinnamomum cassia).

Mas por quê?
O responsável se chama aldeído cinâmico, um aldeído benzênico com alto potencial sensibilizante. Mesmo diluído, o OE de canela possui limites dérmicos bastante restritos. De acordo com Tisserand & Young, são eles:
– C. verum cascas – máximo entre 0,07% e 0,1%
– C. cassia cascas ou folhas – máximo 0,05%.

Já a canela-do-ceilão folhas, que é rica em eugenol em vez de em aldeído cinâmico, possui igualmente um limite de aplicação dérmica bem restrito. Segundo os mesmos autores:
– C. verum folhas – máximo 0,6%.

O eugenol, que é um metil-éter-fenol, embora tenha menos risco sensibilizante que o aldeído cinâmico, não é lá das moléculas mais susses pra se usar, e como as canelas (Ceilão e China) acabam possuindo muito de uma destas duas moléculas citadas, acabam sendo OEs com os quais precisamos tomar cuidado.

Com a pandemia, fórmulas contendo canela e cravo-da-índia se popularizaram. Ok usá-las, mas em diluições adequadas. A sensibilização cutânea não surge no curto prazo, mas no longo, pois decorre de uma reposta que o sistema imune constrói com o tempo. É sempre bom respeitar os OEs de canela se você pretende se beneficiar deles por longos e longos anos.

Beijos de cheiro, Mayra.

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